Hélio Cambusano

Sorridente, brincalhão e divertido, Hélio Cambusano, o quarto filho do casal João e Joanna, era um desses homens por quem todos se apaixonam. É certo que, como todo baixinho, não levava desaforo para casa, traço que revelou na infância e mostrava mesmo depois de adulto, nos campos de futebol ou passeando com a mulher na rua – coitado de quem ousasse olhar para ela!
Hélio nasceu numa quarta-feira, 8 de abril de 1931, na casa em que a família Cambusano morava na rua Dr. Pompílio Mercadante nº 68. Estudou até o 4° ano do ensino primário, correspondente ao atual 5º ano do ensino fundamental, na Escola João Feliciano.

Naquela época, o trabalho era mais importante do que o estudo, então, logo cedo os filhos eram enviados às indústrias para garantir a renda da família. Como Jacareí era uma cidade que abrigava malharias, foi natural que Hélio começasse a trabalhar numa dessas fábricas, a Malharia Nossa Senhora da Conceição, na confecção de meias femininas.

Antes disso, ainda pequenos, Hélio e os irmãos iam ao Mercado Municipal de Jacareí – o primeiro deles, localizado na rua Floriano Peixoto – para “puxar compra”, ou seja, carregar carrinhos de madeira das pessoas que iam comprar frutas, legumes, verduras e carnes.

O relacionamento com os pais era o melhor possível, com muito respeito, sem nunca ter levantado a voz ou desafiado a autoridade deles. Hélio acompanhava o velho João Batista em reportagens fotográficas, inicialmente, para ajudar a carregar equipamentos, como ocorria na tradicional Festa da Carpição.
“Tinha uma festa no Pedregulho (estrada no Parque Califórnia), que o pai ia tirar fotografia e levava a gente para ajudar e carregar o maquinário. Às vezes, a mãe também ia. Naquela época o flash usava pólvora branca, e tinha um cabo que segurava aqui [aponta para a altura do rosto] e tinha o gatilho aqui em cima, que ficava ligado na máquina. Quando ele batia a foto fazia “tum!”, saía aquela fumaceira! Pode perguntar, se você conhecer um fotógrafo velho, antigo. No Pedregulho, a gente levava aquele buta maquinão... Enfiava a cabeça dentro para focalizar, depois ia na frente, para fechar a objetiva... Dava uma mão de obra desgramada! Hoje é tudo automático”, contou Hélio, em entrevista feita em fevereiro de 2006.
Da infância, Hélio se lembra que, se alguém tentasse zombetear dele, a briga era certa.
“Eu me dou bem com todo muito. Sou muito bom, brinco, brinco como criança. Mas se for para apelar, eu apelo também. Eu brigava, brigava desde moleque. Pontapé, soco... Não era de arma, mas partia para cima.”
Aos 13 anos, Hélio viu o irmão Roberto seguir para a Itália, convocado para a Segunda Guerra. Daquela época, guardou a lembrança triste, mas confiante, da mãe; por sua vez, o pai se mostrava apreensivo. No entanto, eles viram Roberto voltar e ser recebido como herói na praça Conde de Frontin, onde se amontoavam centenas de pessoas para receber os pracinhas.
Como dormiam no mesmo quarto, os irmãos viram as reações pós-guerra de Roberto e, embora ele tenha negado qualquer trauma, é certo que Hélio tenha presenciado algumas sequelas sofridas pelo irmão, como uma dor na nuca que resultava em alguns gritos de Roberto.
Apesar disso, foi o empenho e dedicação de Roberto que levou Hélio e os demais irmãos a compor o time do Elvira, escrevendo um capítulo especial na história do Clube.
Foi assim que, em 1956, a equipe de futebol da 3ª divisão de profissionais conquistou o título de vice-campeã do estado de São Paulo. A foto oficial, estampada numa seção de memória da edição de agosto de 1980 do jornal “O Vermelhinho”, dizia: “Todos os jogadores eram ‘prata da casa’ de Jacareí. Vemos, de pé, o então presidente sr. José Ciriaco Medeiros [casado com Nina, irmã de Hélio], Maurinho, Carlinhos, Zé Cabeludo, Emiliano, Fredo, Fico e o técnico Joaquim Strazza. Agachados: Mir, Hugo, Alfeu, Onda e Hélio” [realçamos os irmãos Cambusano].
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1956 foi o ano da glória para o Esporte Clube Elvira, e as comemorações levariam Hélio a um novo episódio em sua vida: o casamento.
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Benedita é Bene, para os mais chegados. Filha do maquinista de trem João Vitoriano e de dona Brasília Idalgo Vitoriano, nasceu numa sexta-feira, 13 de maio de 1938, e estudou até o 4º ano na Escola Carlos Porto.
Ficou órfã de pais muito nova, por volta dos oito anos. A mãe faleceu devido a complicações no parto da filha Catarina, e o pai deixou Bene para um casal de vizinhos criar. Assim, ela passou a ser filha, também, de Maria, e além dos irmãos João, Benedito, José e Catarina, ganhou o irmão Rubinho.
Na adolescência, trabalhou numa fábrica de fogos de artifício e chegou a ter de se esconder, com outros adolescentes, dos agentes de fiscalização, uma vez que o trabalho naquele ambiente representava um risco muito grande.
Gostava muito de ver o irmão Rubinho defender o gol no campo do Elvira, e ali conheceu os irmãos Cambusano – inicialmente o Mir e, mais tarde, o tímido Hélio.
Ali começou o namoro.

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Foi no dia 28 de fevereiro de 1957, uma quinta-feira, que Hélio e Bene se casaram. Ele tinha 25 anos, e ela 18.
Hélio havia deixado o emprego na malharia para trabalhar no Estúdio Cambusano, com os irmãos Du e Mir e o pai, que começava a ficar debilitado devido a uma doença nos pulmões.
“Eu trabalhava na malharia, mas o pai pediu para eu ajudar ele. Eu conversei com o gerente na malharia, ele era um homem bom e me mandou embora. Fui trabalhar no Foto e aí comecei a aprender com o Du. Ele trabalhava há mais tempo e era muito bom. Ele trabalhou bastante tempo na malharia, também, mas o serviço no Foto começou a aumentar e ele foi para lá, e depois eu fui também.”

Ainda em 1957, no dia 2 de agosto, nascia a primeira criança do casal, Hélio Filho. Naquela época e durante nove anos, eles morariam na mesma casa de dona Joanna e seu João, na rua Dr. Pompílio Mercadante nº 138, que estava à venda. Enquanto isso, Hélio economizava para comprar um terreno e construir uma pequena casa no Jardim São José – que nunca chegou a ser habitada por eles, pois seria vendida, e o dinheiro usado para comprar o terreno e construir a casa para onde a família se mudaria definitivamente, na rua Washington Luís.

Os negócios iam relativamente bem no Estúdio Cambusano. De acordo com os registros narrados por Mauro San Martins em artigo na “Gazeta de Jacareí” de 9 de novembro de 1997, “o estúdio de João Cambusano foi o primeiro constituído legalmente a ser montado na cidade”. Apesar de haver outros profissionais da área, o Estúdio era preferencialmente procurado por noivos, políticos, artistas e até mesmo por famílias que levavam ali pessoas mortas para a derradeira fotografia ao lado dos parentes.
A demanda exigia trabalho constante dos irmãos e do velho João Batista, cuja doença avançava. O que era, inicialmente, uma mancha no pulmão, evoluiu para um tumor grave, levando à morte o patriarca da família às vésperas do Ano Novo, em 29 de dezembro de 1958.
“Meu pai fez um exame do pulmão, e o médico disse: ‘O senhor está só com uma manchinha no pulmão, toma esse remedinho, isso não é nada, não’. Virou um câncer! Estava crescendo ali, e o médico falou que não era nada. Ele poderia ter vivido mais, arranca um pulmão, e a pessoa vive mais.
Quem mais ficava com ele era eu e a Bene, ficávamos noite sem dormir... Às vezes chamávamos um irmão, um parente para ficar lá, para que eu pudesse dormir, aí ele ficava lá e dizia: ‘eu vou dormir um pouco’, e ia deitar. ‘Hélio, vem tomar conta do pai’. E eu passava a noite em claro.”
A doença e morte do pai fizeram com que os dias fossem difíceis para a família, especialmente para Hélio. Mas isso não o abateu: católico, confiava em Deus nas suas confissões na Igreja do Carmo, na praça do Bonsucesso, onde frequentava as missas ao lado da família.
Família, aliás, que crescia, com o nascimento de Sandra Maria em 22 de junho de 1959 e de Regina Aparecida em 28 de dezembro de 1960.
Os negócios no Estúdio prosperavam. Os irmãos pagavam anúncios nos jornais para divulgar os serviços prestados pelo Estúdio, que já estava localizado no imóvel de nº 137 da rua Pompílio Mercadante. Entre os serviços, reportagens, fotos de casamentos, de acontecimentos, batizados, comunhões e sociais. Eles se deram ao luxo de oferecer, como brinde, o álbum, no caso de fotos de casamento.

São dos irmãos Cambusano as fotos de eventos importantes da cidade, tais como a inauguração do prédio da Câmara e a retirada dos sinos da Igreja Matriz, divulgadas na imprensa local ou disponibilizadas no acervo público municipal.
Hélio se tornava cada vez mais querido na cidade, seja pelo trabalho como fotógrafo ou como jogador. Corintiano, gostava de acompanhar os jogos de seu time na companhia de amigos ou ir aos campos mostrar seu talento. Foi apelidado de “Sandália”, mas não se sabe ao certo a origem desse nome.

Ao longo da década de 1970, a imprensa noticiou vários jogos com a participação de Hélio e dos irmãos Cambusano, que fundaram um time próprio. Assim, em 1º de fevereiro de 1973 é possível encontrar a notícia “Irmãos Cambusano perdem para Jacar Clube”; nove dias depois, “Irmãos Cambusano vencem Liberdade”, e, em 22 de maio de 1973, “E.C. São José vence Jacareí”.
No entanto, Hélio já atingia os 40 anos naquela década, e passou para uma nova categoria de jogadores.
“Veteranos do E.C. Elvira versus Rotary
Domingo, dia 2 de setembro, tem futebol pela manhã (9 horas) no estádio Gilberto Chaves (Ponte Preta). Vale a pena assistir a esta partida, pois o Elvira tem realizado várias partidas amistosas, despertando interesse no público esportivo, pela apresentação de elementos que foram glórias no passado, atletas que foram ídolos não só no Vale do Paraíba como em todo o estado de São Paulo, que são: Rubinho, Maurinho (O Milagroso), Emiliano, Nísio, Hélio, Didi, Du, Zé Ivo (artilheiro de 1949), Tião Bertolino, Robertinho, todos campeões do estado de 1956, e mais Onda (o goleador), Hugo e Formiga (ex-integrantes do União F. C. de Mogi das Cruzes), na 2ª divisão de profissionais; Fredo (ex-contratado pelo Noroeste F.C. de Bauru), Mir, que atuou pelo E. C. Aparecida na 1ª Divisão Extra de Profissionais; Raul (o clássico Raul, agora com 48 anos de idade, foi na época cognominado o Furacão do Vale) e demais atletas que vêm participando desta campanha futebolística; Marquinhos, Laércio, Ivã, Osvaldinho, Coqueiro e Getúlio.” (Jornal O Combate, ano XXIII, nº 1191, 1/9/1973, capa).

A partida aconteceu sob uma chuva intensa e com o campo alagado. Ainda assim, os vermelhinhos venceram, e a euforia, combinada com a nostalgia de tempos gloriosos, fizeram com que muitos pedissem a volta das atividades futebolísticas do Clube Elvira.
De fato, o Elvira derrotou a Associação Atlética Caçapavense em setembro daquele ano, e a alegria fez com que os velhos amigos se reunissem para uma confraternização especial no mês seguinte, em um recanto que pertencia a Roberto Cambusano, e mais tarde participassem de um torneio beneficente.
Se Hélio atingia a categoria de veterano, seu filho, Helinho, destacava-se nos jogos escolares e no futebol de salão, trazendo muitas alegrias ao pai. Helinho chegou a ser o primeiro atleta homenageado nos jogos comemorativos ao 60º aniversário do Esporte Clube Elvira, na categoria futebol de salão.

Hélio passou a comemorar não só as virtudes do filho, mas também uma nova fase em sua vida: com o nascimento de Bruna, Hélio se tornaria avô, e mais tarde a neta Paula chegaria para completar o brilho nos olhos daquele vô dedicado e carinhoso.
No entanto, o jornal cometeu uma gafe ao noticiar o nascimento da primeira neta. No dia 22 de julho de 1983, o “Diário de Jacareí” publicou: “Helinho Cambusano já é pai. E já faz dias. Só que o avô Hélio está de ressaca até hoje curtindo a chegada do garoto que vai continuar a tradição da família dos Cambusano. Vai jogar um bolão na vida.”
O erro foi perdoado, naturalmente, devido à relação próxima entre a família Cambusano e a editora do jornal, Eloísa Nascimento. Ela sempre trazia, nas páginas sociais, referências ao aniversário dos Cambusano e chegou a elogiar a família em 7 de junho de 1985: “Já notaram que tem uma família aqui em Jacareí que não muda de cara desde que eu nasci? O Du, o Nízio, o Fredo, o Hélio, o Roberto e o Mir tão competindo firma com o Aristeu Turci”.
Eloísa noticiou ainda a alegria da comemoração dos 90 anos de Joanna Cambusano, em outubro de 1987, e a tristeza pela morte da matriarca, em 23 de novembro daquele ano.
No entanto, quem conta esse triste episódio é Hélio:
“Eu estava com ela aqui em casa, sentado no sofá, e ela, boa. Eu saí um pouquinho e, quando voltei, estava ela deitava ali no sofá. Nem chamei ela, já corremos... Chamamos o resgate, e o resgate levou ela. A gente ia na Santa Casa ver ela, chegava lá e pegava na mão dela, e ela ficava segurando. A gente abotoava o botão do pijama, e ela desabotoava tudo, mas não falava mais. Foi derrame cerebral que deu nela”, recorda-se Hélio.
Com a morte de Joanna, a casa ficou vazia. Beirando os 60 anos, Hélio notou que já não tinha mais a vitalidade necessária para continuar ajudando os irmãos. Foi assim que decidiu aposentar-se, em 1990.
Naquele mesmo ano, foi publicada uma edição especial do jornal “O Vermelhinho”, que parecia recompensar Hélio:
“Uma família de craques
Encontrar um craque numa família não é difícil, mas seis, só mesmo entre os Cambusano. São eles: Nísio, Mir, Du, Fredo, Hélio e Roberto, que é o mais velho e entrou para o Elvira por volta de 1935, foi treinador e diz que ‘até hoje não deixo de ser elvirista’. Apesar de ser o mais velho dos irmãos, Roberto chegou a jogar com os irmãos. Para ele, ‘ser elvirista é um ideal e uma paixão’, que leva durante muitos anos e confessa que chegou a perder ‘emprego por causa do Elvira’.
...
Hélio, considerado um dos melhores craques da família Cambusano, era comparado ao Luizinho do Corinthians: driblava até a sombra. Revelou-se numa partida conta o Radium de Mococa, onde acabou com o jogo.” (O Vermelhinho, julho/1990, páginas 17 e 19).
O Estúdio Cambusano, aliás, já não tinha mais o vigor de outros tempos. A chegada da ampliação a cores exigiria um investimento muito alto para os irmãos, que já não tinham expectativa de prosseguir nos negócios, até mesmo de transferi-los aos filhos, e eles optaram pelo fim do Estúdio, o que aconteceu em 21 de agosto de 1993.
“Fiquei triste, porque o Estúdio era tão bom. Mas ficou tudo de idade, não tinha mais como”, contou Hélio, sobre o fim da empresa.
Os jornais da época também lamentaram o fim dos negócios. “Da década de 50 para cá, dificilmente encontra-se alguém na cidade que não tenha sido fotografado no Estúdio Cambusano. As fotos de casamento feitas pelos irmãos Mir, Du e Helinho ficaram célebres, e poucas casas não exibiam na parede uma foto feita por eles”, escreveu Mauro San Martins em artigo na Gazeta de Jacareí (9/11/1997, p. 4).
Muitas lembranças boas foram cultivadas por Hélio. A casa, os pais, os almoços em família nos domingos, os amigos de futebol. Algumas dessas lembranças eram tristes, e outras eram narradas com muito humor por ele:
“Fomos no São Silvestre, e a arquibancada estava lotada. O Zezinho [seu sobrinho, José Ciriaco Medeiros] estava no gol, e fomos assistir ao jogo. A Bene estava no carro, fazendo crochê. A turma desceu na arquibancada para pegar o Zezinho, e eu corri no Fusca, peguei a bolsa da Bene e gritei para molecada: ‘pega ele para ver, pega!’ Não falei que estava armado, só fiz assim com a sacola, todo mundo parou. Eu gritava: ‘vem aqui, seus filho da puta, seus covarde’. Já pensou se aquela turma fosse mesmo para cima de mim? [risos]. Essa foi boa. E teve o dia que xingaram o Helinho, que estava no gol, e eu disse: ‘ele é meu filho’. Na hora que acabou o jogo, eles foram para os vestiários, e eu pulei lá e fui pegar um ferro que tinha na entrada do vestiário. Mas o ferro pesava uns quinhentos quilos [risos].”

O Fusca continua o mesmo: um Volkswagen branco, ano 1974, que a família comprou por volta de 1984 da primeira proprietária. É uma relíquia mantida por Hélio e Bene e, mais recentemente, pela filha Regina.
O carro que levava Hélio para os jogos também o levou para muitas das cirurgias que fez para corrigir uma artrose na região do fêmur. As dores que sentia no local, Hélio atribuía ao futebol, mas eram mais graves. A prótese inicialmente colocada no local teve que ser substituída após sofrer rejeição pelo organismo. Mais tarde, confiante de que estaria tudo bem, Hélio caiu e teve que ser submetido a nova cirurgia.
Tudo isso fez com que Hélio ganhasse uma nova companheira, uma bengala, que o ajudava a caminhar pela casa e a sair para visitar os irmãos, filhos e sobrinhos, com a mesma alegria de sempre.
Naquela sexta-feira, 25 de maio de 2007, ele pegou a bengala e entrou no Fusca. Na companhia da mulher, ia dar carona para o pedreiro, que estava pintando a casa. Quando voltaram, começou a se sentir mal. Bene o levou para o Hospital Antônio Afonso, e de lá ele foi transferido para o Hospital São Francisco. Enquanto Bene preenchia o formulário de atendimento na recepção, Hélio sucumbia a um infarto fulminante.
Aos 76 anos, ele deixava a família daqui para se juntar à mãe, ao pai e aos irmãos que haviam morrido. As lembranças estão estampadas não só nas fotos dos familiares, mas dos amigos do futebol e nos milhares de clientes do Estúdio Cambusano que foram fotografados por Hélio.
